Prestes a findar o ano 2022, é com orgulho e redobrado sentido de responsabilidade que escrevo sobre a Maiambiente – a nossa empresa de recolha
Marta Peneda
Administradora da Maiambiente
Prestes a findar o ano 2022, é com orgulho e redobrado sentido de responsabilidade que escrevo sobre a Maiambiente – a nossa empresa de recolha selectiva de resíduos e limpeza urbana que, tendo já atingido a maior das maiores idades, teve sempre a capacidade de se reinventar, ao ponto de ser hoje reconhecida, nacional e internacionalmente, como uma das mais importantes empresas do sector dos resíduos, em Portugal.
Constituída em 2002, é detida a 100% pelo município da Maia e esteve sempre na vanguarda do que melhor se faz nesta área, tendo sempre optado por implementar aquelas que são consideradas as melhores práticas, no domínio da sustentabilidade ambiental e circularidade económica.
Se numa primeira fase, se dedicou a criar um modelo de deposição e recolha selectiva de materiais com a construção dos 5 ecocentros do concelho e a implementação de um modelo de recolha porta-a-porta, está hoje num patamar maior de responsabilidade que, além de um conjunto de novos serviços-como a recolha de orgânicos-, passa por generalizar aquele que é considerado o modelo de tarifa mais justo, no sistema de gestão de resíduos, vulgarmente designado por PAYT.
À semelhança do que já acontece nalguns países mais desenvolvidos da Europa, graças à Maiambiente, através do projecto “Recicle Mais, Pague Menos”, a Maia é o primeiro município do país onde já vigora o princípio do poluidor/pagador, em que a tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos, paga mensalmente, deixou de estar indexada ao consumo de água, passando a ser calculada com base na quantidade de resíduos indiferenciados efectivamente recolhidos.
Para o efeito, os contentores para a deposição dos resíduos estão registados com um código no Sistema de Gestão de Dados da Maiambiente e equipados com um identificador eletrónico que permite monitorizar as recolhas efetuadas, através de instrumentação própria montada nos camiões de recolha. Esta plataforma recolhe e integra a informação recebida, relacionando o identificador eletrónico e o contentor com o cliente, e calcula, para cada um, a tarifa de gestão de resíduos com base no número de recolhas efetuado, ou seja, no volume de resíduos recolhido.
O munícipe passa a pagar um valor que varia em função do número de vezes que o seu contentor de resíduos indiferenciados é recolhido. O que significa que, quanto mais reciclar, e quanto menos resíduos aí colocar, menos vezes será necessário recolher e menor é o pagamento.
Ora, isto, é verdadeiramente notável!
Sobretudo, porque contribui para o aumento da reciclagem e uma efectiva diminuição na produção de resíduos, numa altura em que tal se revela absolutamente crucial no cumprimento da Agenda 2030 das Nações Unidas e no combate às alterações climáticas.
Por aqui também se mede o impacto que a Maiambiente continua a ter na sociedade e na mudança dos hábitos e de consumo.
Se há duas décadas fomos capazes de sensibilizar e consciencializar para a importância de separação do lixo, introduzindo o termo “resíduo” como valor susceptível de integrar a cadeia da dita economia circular, somos, hoje, os primeiros a inverter o paradigma de cobrança de um serviço que, mais que nunca se exige transparente e quantificável, num sector em franca e incontornável mudança.
É pois este o nosso “adn”. O que nos distingue e define enquanto empresa.
Por isso assinamos: Maiambiente, um passo à frente.
E cumprimos. Sem “greenwashing”!
E isto só é possível graças ao apoio incondicional da autarquia e ao empenho e dedicação dos cerca de 170 funcionários que, diariamente, vestem e honram e a camisola da Maiambiente e do município da Maia.
É pois a eles que dedico este texto. A eles e a todos os maiatos que, cientes do importante papel que ocupam, numa estratégia anunciada há muito, nos têm permitido manter hasteada, bem alto, uma das nossas maiores bandeiras – a do Ambiente e Qualidade de Vida!
Edição 2022
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